Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página

Prof. Dr. Maurílio de Abreu Monteiro

Publicado: Quarta, 02 de Outubro de 2019, 18h00 | Última atualização em Quarta, 02 de Outubro de 2019, 18h49 | Acessos: 382

As Políticas Federais e Reconfigurações Espaciais na Amazônia

Resumo

Neste artigo, analisam-se as repercussões sociais e espaciais das políticas federais dirigidas para a Amazônia oriental brasileira no século XX. Inicialmente são tratadas as tentativas de se restabelecer o dinamismo da produção gomífera. Em seguida, são abordados os desdobramentos das políticas do pós-guerra. Analisam-se ainda as novas políticas federais para a região implantadas após o golpe militar de 1964. Também são examinadas as políticas federais adotadas com o fim dos governos militares. Conclui-se com a distribuição das políticas federais em dois grandes grupos, segundo seus fundamentos estratégicos: um baseado na eficácia da intervenção estatal nos processos de desenvolvimento e outro baseado na eficiência das forças do mercado.

Palavras-Chave: Amazônia; políticas federais; mudanças espaciais.  

Artigo Completo: Clique aqui

 

Meio século de mineração industrial na Amazônia e suas implicações para o desenvolvimento regional

Resumo

A IMPLANTAÇÃO na Amazônia oriental brasileira, nas últimas cinco décadas, de empresas voltadas à extração e à transformação industrial de minerais acalentou, recorrentemente, em diversos e amplos segmentos sociais, expectativas de rápida industrialização regional como derivação da utilização de "vantagens comparativas" decorrentes do atendimento de demandas globais de mercadorias minerais. Todavia, as atividades mínero-metalúrgicas tiveram enormes limitações em impulsionar dinâmicas de desenvolvimento amplas e socialmente enraizadas, o que resulta, em grande medida, das trajetórias e dinâmicas de inovação tecnológica a que são vinculadas, da ambiência institucional na qual estão inseridas e da pouca importância que é requerida das especificidades sociais, culturais e ecológicas locais para garantir a competitividade da valorização pouco qualificada de recursos minerais da região.

Palavras-Chave: Amazônia; mineração; metalurgia; desenvolvimento Regional.  

Artigo Completo: Clique aqui

 

Siderurgia na Amazônia oriental brasileira e a pressão sobre
a floresta primária

Resumo

Na década 1980, as tentativas estratégicas de modernização da Amazônia, concebidas pelo Estado nacional, foram decisivas no deslocamento de importantes atores sociais para a região, dentre os quais se incluem indústrias siderúrgicas. Para produzirem ferro-gusa, estas empresas, além do minério de ferro, usam como insumo o carvão vegetal. Em função da elevada participação do carvão vegetal nos custos de produção, estas companhias buscam adquirir o carvão vegetal cuja biomassa utilizada na sua produção seja originária da floresta primária, pois os custos são significativamente inferiores ao produzido a partir da biomassa originária da silvicultura. 

Palavras-Chave: Siderurgia; Amazônia; Floresta.  

Artigo Completo: Clique aqui

 

Mineração, Siderurgia e Desenvolvimento Regional 

Resumo

Na história regional recente, em torno da mineração, da siderurgia e da metalurgia foram construídas expectativas de que, como decorrência do atendimento de demandas globais de mercadorias minerais, abrir-se-ia a possibilidade para o estabelecimento de processos impulsionadores do desenvolvimento de áreas da Amazônia por meio do surgimento de uma vasta rede de relações sociais, mercantis e não mercantis, tendo como elemento estruturador essas atividades. As dificuldades de a mineração, a siderurgia e a metalurgia impulsionarem processos de desenvolvimento vinculam-se, em grande medida, ao fato de estarem inseridas em contexto social e econômico marcado por grande heterogeneidade estrutural, produtiva e espacial e de não haver políticas públicas dirigidas para a superação dessas heterogeneidades.

Palavras-Chave: Siderurgia; mineração; desenvolvimento Regional.  

Artigo Completo: Clique aqui

 

Amazônia: Os (des) Caminhos da Cadeia Produtiva do Alumínio

Resumo

Durante os governos militares (1964-1985), a Amazônia foi foco de projetos de intervenção espacial sustentados pelo discurso da modernização. A ação do Estado nacional foi marcada pela seleção de áreas que passaram a concentrar capital e infraestrutura. O município de Barcarena (PA) destacou-se pela instalação dos projetos Albras e Alunorte, destinados ao beneficiamento e à exportação de alumínio. Eles voltaram a figurar como prioridade para o desenvolvimento regional nos planos de governo dos presidentes FHC e Lula. No que diz respeito às relações sociais de trabalho, nos anos 90, a indústria do alumínio passou a atuar com base na “flexibilização” produtiva. No discurso, defendia-se a maior qualidade do serviço; na prática, houve redução dos postos de trabalho e perda de garantias salariais e previdenciárias, como resultado das mudanças na gestão.

Palavras-Chave: Amazônia; indústria do alumínio; estratégias de modernização; flexibilização produtiva.

Artigo Completo: Clique aqui

Fim do conteúdo da página