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Prof. Dr. Lucas Rodrigues

Publicado: Quarta, 04 de Setembro de 2019, 15h48 | Última atualização em Terça, 29 de Outubro de 2019, 14h41 | Acessos: 379

 

PLENO EMPREGO E A POLÍTICA FISCAL BRASILEIRA: 2002 - 2014

Resumo:
O presente artigo retoma a proposição de Kalecki a respeito da existência de condições técnicas para a execução de políticas de estímulo à demanda efetiva e a manutenção de uma situação de pleno emprego. Apesar de possíveis, tais políticas enfrentam a oposição dos empresários e ‘capitães da indústria’, oposição que mantém um caráter muito mais político que econômico. Aliado a isso, as transformações pelas quais a economia global passou desde os escritos desse autor adicionam uma série de novos desafios para a definição do pleno emprego e para o horizonte de políticas necessárias para alcançar tal objetivo. No Brasil, a redução persistente do desemprego nos último 12 anos reacendeu o debate sobre o tema. Analisou-se a relação da política fiscal do país com a redução nessas taxas, observando seus avanços e limitações.


Palavras-chaves:
Kalecki, pleno emprego, demanda efetiva, política fiscal brasileira.

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DESENVOLVIMENTO DAS FORÇAS PRODUTIVAS E TRANSFORMAÇÃO SOCIAL: AS PONTENCIALIDADES INAUGURADAS PELA PRODUÇÃO P2P E IMPRESSORAS 3D.

RESUMO:

O presente trabalho tem como objetivo tratar, a partir de Marx, a relação entre desenvolvimento das forças produtivas, relações sociais de produção, luta de classes e revolução social. O ponto de partida é a forma geral do movimento contraditório entre desenvolvimento das forças produtivas e relações sociais de produção e sua expressão na luta de classes, e posteriormente sua forma específica dentro do modo de produção capitalista. Considerando que, segundo Marx, para que um novo modo de produção se estabeleça suas condições já devem estar gestadas no seio da antiga sociedade, são apontadas as potencialidades de algumas novas tecnologias que permitem, e em certa medida já realizam, novas formas de cooperação, produção e distribuição. Essas tecnologias dizem respeito aos computadores pessoais e a internet, associados às impressoras 3D.

Palvras-chave: Forças produtivas, relações sociais de produção, luta de classes, computadores pessoais, internet, impressoras 3D.

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MOVIMENTO DA TAXA DE LUCRO E MUNDIALIZAÇÃO DO CAPITAL: UMA ABORDAGEM MARXIANA DA EXPORTAÇÃO DO CAPITAL-MERCADORIA E DO CAPITAL-PRODUTIVO NA DINÂMICA DA VALORIZAÇÃO IMPERFEITA

RESUMO:
O artigo explora a relação entre a dinâmica da lucratividade e o processo de exportação de capital, especialmente do capital-mercadoria e do capital-produtivo na forma de Investimento Direto Externo. Essa tarefa é realizada tanto em seus aspectos teóricos quanto empíricos. Retoma-se principalmente os estudos de Henryk Grossman, o qual, partindo de Marx, expõe o movimento de expansão internacional do capital como saída para o capital ocioso que se forma com a queda na taxa de lucro. Nesse sentido, argumenta-se que apesar da formação do mercado mundial estar contida na própria lógica do capital, sua manifestação histórica mais recente esteve intimamente ligada aos problemas de lucratividade, em especial nos países de capitalismo avançado. A formação de capital ocioso é compreendida com elemento ainda mais fundamental que os diferenciais internacionais de lucratividade, para esse movimento. A análise empírica é realizada principalmente para os EUA, tanto pela maior disponibilidade de dados quanto pela sua posição na economia mundial.


Palavras-chave: Taxa de lucro; capital ocioso; exportação de capital; mundialização do capital

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FINANCEIRIZAÇÃO E MENSURAÇÃO DA TAXA DE LUCRO NOS EUA

RESUMO:
O artigo defende a utilização de uma medida do capital próprio ou patrimônio líquido das empresas para estimar empiricamente a taxa de lucro nas economias capitalistas. Utilizando dados de fluxos de fundos do Federal Reserve, o artigo mostra que essa mensuração apresenta diversas vantagens, como incorporar as tendências da financeirização sobre a acumulação de capital. É possível também decompor a taxa de lucro entre o retorno sobre os ativos e a alavancagem, identificando as diferentes formas de capital presentes nas empresas capitalistas. A crise de 2007-08 é explicada como o limite para as estratégias de acumulação, iniciadas nos anos 1970, baseadas na expansão do endividamento corporativo para restaurar a lucratividade. Como consequência, o capital não é destruído e a taxa de lucro não se recupera totalmente, mantendo-se deprimida.


Palavras-chave: Taxa de lucro; Financeirização; Patrimônio Líquido; Alavancagem

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TRANSFERÊNCIA DE VALOR E DESENVOLVIMENTO DESIGUAL: UMA ANÁLISE COMPARADA

RESUMO:
Este artigo tem o objetivo de apresentar o tratamento acerca da transferência de valor e do desenvolvimento desigual a partir da teoria clássico-marxista da concorrência e das vantagens absolutas. O modo como essa teoria aborda o problema se afasta daquelas que percebem uma relação direta entre transferência de valor entre nações e subdesenvolvimento. Entende-se o desenvolvimento desigual e a transferência de valor como intrínsecos ao processo de acumulação de capital e estabelece-se que a análise do problema deve ser feita primeiramente ao nível dos diferentes capitais, e não das diferentes nações.


Palavras-chave: Transferência de valor. Desenvolvimento desigual. Concorrência.

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