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Pro. Dr. Giliad de Souza Silva

Publicado: Terça, 17 de Setembro de 2019, 16h55 | Última atualização em Terça, 17 de Setembro de 2019, 17h51 | Acessos: 334

AMAZÔNIA ENQUANTO UMA QUESTÃO NACIONAL: DO MITO DA FLORESTA HOMOGÊNEA À REALIDADE DE UM TERRITÓRIO DIVERSO E HETEROGÊNEO

Quando somos convidados a pensar sobre Amazônia, o que vem inicialmente em nossa mente? Um lugar heterogêneo e de forte dinâmica social, além das questões ambientais? Ou um espaço territorial homogêneo, inabitado por seres humanos, um local cuja exclusiva funcionalidade é a exploração de recursos? Mais ainda, um lugar que é tratado como agenda nacional, pois envolve interesses que tocam a questões econômica (desde a produção de insumos industriais até a sustentação do PIB pela via da exportação), ambiental (ex. a rotina pluvial de grande parte das áreas do Brasil são influenciados pela Amazônia), territorial (a área da Amazônia legal, como se vê na Figura 1, é de 5,2 milhões de km² enquanto que a do Brasil é de 8,5 milhões de km², o que representa 61% da área brasileira), dentre outros? Ou apenas como uma agenda regional, dada suas particularidades e seu pretenso descolamento com a dinâmica nacional?

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CIRCUITO DO CAPITAL E EMISSÃO MONETÁRIA: UMA INTERPRETAÇÃO MARXISTA

RESUMO

O tema monetário é central na teórica econômica iniciada por Marx. A partir da década de 1970, a teoria do dinheiro de Marx tornou-se o principal objetivo de pesquisa de diversos autores marxistas. Muito embora este seja uma situação evidente, a análise da articulação entre emissão monetária pelos bancos comerciais e o circuito de acumulação de capital aparenta-se enquanto um quadro de insuficiência teórica. Desenvolver este tema é o objetivo central deste artigo. A hipótese fundamental é que a acumulação de capital moderna baseia-se em um sistema cuja conexão do processo de reprodução repousa sobre o crédito. Conclui-se que, se por um lado, o sistema bancário precisa de rentabilizar, mediante spreed bancário e taxas de serviços (o que força os bancos a emitir sistematicamente crédito monetário), por outro, a acumulação, concorrência e rotação do capital funcionante é dependente dos bancos. Ou seja, a emissão de dinheiro de crédito pelo sistema bancário depende e condiciona a acumulação do capital funcionante.

Palavras-chave: dinheiro de crédito; emissão monetária; concorrência bancária.

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AS CONTROVÉRSIAS NO MARXISMO SOBRE A COMPREENSÃO DOS ATRIBUTOS E FUNÇÕES DO DINHEIRO

RESUMO

O programa de pesquisa marxista fornece importantes instrumentos para compreender a complexidade das relações conformadas no dinheiro. O dinheiro é dotado dos atributos, medida dos valores e meio de circulação, que o caracterizam e determinam o dinheiro. Por sua vez, ele desempenha funções: meio de entesouramento, meio de pagamento e dinheiro mundial. Atributo e função, desse modo, estão em níveis analíticos distintos. O dinheiro é, assim, a forma independente do valor que possui atributos e desempenha funções. Para entender como essas relações se dão, se faz necessário localizar as aproximações e divergências conceituais dos argumentos dos diversos autores marxistas. O procedimento aqui utilizado não apenas apontou o que fala cada um dos autores, porém “os coloca para dialogar”. O texto expõe as posições mais significativas sobre questões elementares do dinheiro dentro do marxismo.

Palavras-chave: Atributos e funções do dinheiro; Dinheiro; Programa de pesquisa marxista

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UMA LEITURA MARXISTA SOBRE EMISSÃO MONETÁRIA: EXPANDINDO O CIRCUITO DO CAPITAL

RESUMO

O tema monetário é central na construção teórica iniciada por Marx, muito embora não possua um lugar de destaque nas investigações de marxistas, ao longo da história. Fica ainda mais gritante quando se analisa a articulação da emissão monetária e o circuito de acumulação de capital. O artigo seminal de Mike Hall (1992) apresentou o estado da arte do momento sobre esta discussão. O autor evidenciou um quadro de insuficiência teórica. A situação não avançou de modo aceitável, como está apresentado em Shaikh (2016). Desenvolver este tema é o objetivo principal deste artigo.

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NOTAS SOBRE DINHEIRO EM MARX: FUNDAMENTOS TEÓRICOS

RESUMO

Esse texto se propõe a trazer o debate e fornecer algumas precisões teóricas elementos circunscritos na teoria monetária de Marx. As precisões feitas podem ser resumidas nas seguintes notas, no tocante à natureza do dinheiro: 1) a teoria do dinheiro de Marx é derivada de sua teoria do valor; 2) o dinheiro é a materialização ou manifestação do trabalho social; 3) o dinheiro torna visível o invisível o valor. No que se refere aos atributos e funções: 4) atributos e funções são categorias distintas; 5) “atributos” são funções primárias que antecedem a emergência lógica do dinheiro; 6) “funções” são aquelas desempenhadas pelo dinheiro somente após a unificação dos atributos num mesmo corpo. No que diz respeito às formas do dinheiro: 7) dinheiro, conforme sua natureza, é uma mercadoria, no caso, o ouro; 8) dinheiro fiduciário é a moeda legal em vigência e tem a habilidade de tornar aparente a invisível relação contemporânea entre as mercadorias e o dinheiro; 9) dinheiro de crédito – o crédito submetido às leis de circulação monetária – é a síntese de elementos derivados do dinheiro e do capital, mas não é de fato nem uma coisa e nem outra.

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TEORIA DO DINHEIRO EM MARX: PRECISÕES TEÓRICAS

RESUMO

A categoria dinheiro tem um lugar primordial dentro da abordagem econômica de Marx. Ele é o nexus rerum entre agentes econômicos e a materialização do trabalho social. No entanto, há ainda pouco consenso sobre a teoria monetária de Marx, sobretudo em função das mudanças ocorridas desencadeadas pelas formas monetárias mais contemporâneas. Os objetivos do texto são: i) apresentar a teoria do dinheiro do Marx, partindo do entendimento de que a natureza do dinheiro está diretamente ligado à sua capacidade de possuir valor intrínseco e ser produto do trabalho humano (na sociedade capitalista); e ii) discutir as funções do dinheiro, indicando uma necessária separação analítica entre atributos e funções do dinheiro, dentro da teoria monetária de Marx. Conclui-se que, com a completa retirada do ouro enquanto meio de compra, ele mantém a exclusividade de expressar a medida dos valores das mercadorias.

Palavras-chave: teoria do dinheiro em Marx; atributos e funções do dinheiro; formas do dinheiro.

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TEORIAS MARXISTAS DA INFLAÇÃO: UMA REVISÃO CRÍTICA

RESUMO

O fenômeno inflacionário passa a assumir lugar de destaque na literatura econômica após a década de 1960, exatamente no momento em que tal fenômeno se torna um problema de maior amplitude e com um profundo enraizamento nos países capitalistas avançados. O marxismo construiu suas explicações sobre a inflação baseado sobretudo nas seguintes abordagens: i) que os conflitos sobre a distribuição da renda são, em suma, a causa mais significativa da inflação; ii) que a inflação está vinculada ao crescente poder dos monopólios, sendo reforçado pelas políticas intervencionistas do Estado; e iii) que o fenômeno é explicado pela discrepância gerada endogenamente entre os aumentos da oferta e da demanda do dinheiro de crédito. O objetivo deste texto é revisitar estas abordagens marxistas, assim como fez Saad-Filho (2000), porém avançando na crítica metodológica. Mais especificamente, nosso objetivo é o de, revisitando essas abordagens teóricas, realizar uma crítica metodológica mostrando a continuidade da validade do método de Marx para compreender o fenômeno da inflação do pós-segunda guerra mundial.

Palavras-chave: teoria do conflito distributivo; teoria do capital monopolista; teoria da moeda extra; método de Marx.

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